sexta-feira, 22 de março de 2013
‘Uma resposta possível à “lógica e inequívoca interpretação antropológica” do missionário antropólogo Edward Luz’
Toré em 1903
Grupos | 21/03/2013
‘Uma resposta possível à “lógica e inequívoca interpretação antropológica” do missionário antropólogo Edward Luz’
Grupos | 21/03/2013
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Henyo Barretto Agendar limpeza
Para temince, mestrado-povos-e-terras-indigenas@googlegroups.com
Muito importante! – ‘Uma resposta possível à “lógica e inequívoca interpretação antropológica” do missionário antropólogo Edward Luz’
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Por racismoambiental, 10/03/2013 14:51
São Paulo, 06 de março de 2013
Leandro Mahalem de Lima[i]
Esta é uma resposta à carta de autoria de Edward Luz, publicada na “Gazeta de Santarém” no início de março deste ano (Ed. 01/03/2013; Geral, P. 10)[ii]. Esta carta, com ares de parecer técnico, trata de suposta farsa nos processos políticos de afirmação de identidades indígenas, mobilizados por diversas populações ribeirinhas que habitam a região do Baixo Tapajós e Arapiuns; situada no município de Santarém, centro-oeste do Pará.
* * *
Antes de entrar na “polêmica antropológica” que Edward Luz levanta ao público, apresento rapidamente algumas notas em relação à sua trajetória, com o objetivo de situar, parcialmente, o lugar de onde ele fala. Para fazer esta breve reconstrução de sua biografia, que está longe de meus principais interesses, parto fundamentalmente de duas reportagens publicadas na revista Rolling Stone Brasil pelo jornalista investigativo Felipe Milanéz (Ed. 49, out. 2010 e Ed. 63, dez. 2011).
Milanéz conta que Luz é um “jovem líder evangélico na faixa de 30 anos, casado e pai de família, filho do pastor e presidente da Missão Novas Tribos do Brasil e formado em antropologia pela Universidade de Brasília”. Alguém que “nasceu e cresceu em um berço missionário”, como o próprio relatou ao repórter.
Em 1986, quando ainda era criança, esteve presente na trágica expedição liderada por seu pai entre os Zo’é, que redundou na morte por epidemias de cerca de 30% desta população “isolada” falante de uma língua Tupi[iii]. Continue lendo… 'Muito importante! – ‘Uma resposta possível à “lógica e inequívoca interpretação antropológica” do missionário antropólogo Edward Luz’'»
Racismo Ambiental | capitalismo, colonização cultural, Convenção 169, demarcações,diversidade cultural, identidade, povos indígenas, preconceito
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José Augusto Laranjeiras Sampaio
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Para leme_@yahoogrupos.com.br, Lista da Associação Nacional de Ação Indigenista, Lista do NEPE - UFPE, Grupo Temática Indígena no Ceará
Informação interessante, sim, Estêvão, mas por que você acha que possa
nos remeter a grupos associados aos Trucá e Aticum?
Taboca fica no município de Exu, na Serra do Araripe, bem na fronteira
de Pernambuco com Ceará.
Você sabe: "De Taboca a Rancharia, de Salgueiro a Bodocó, Januário é o
maior!"
Esse é um grupo da Serra do Araripe mesmo, que ainda deve estar por lá,
provavelmente não mais dançando toré, infelizmente.
Abraços,
Guga
-----Mensagem original-----
De: Estevao Palitot
Para: LEME
Data: Segunda, 11 de Março de 2013 18:17
Assunto: [leme_] Toré em 1903
Referência interessantíssima ao toré dançado em Tabocas (Pernambuco) em 1903. A descrição pode nos remeter a grupos possivelmente relacionados aos Truká e
Atikum.
"Em 1903, Paulo Gernol presenciou em Taboca, distrito
exuense, que faz parte da órbita do Crato, mesmo sendo pernambucano, a dança
indígena do “Toréâ€. Os caboclos dançavam em duas filas e aos pares. Os passos
assemelhavam-se a pessoas que mancam e o canto era em língua portuguêsa, porque
desde há muito estavam domesticados. O índio vestia calça curta e túnica
encarnada. Enquanto o elemento feminino trajava saiote, com calças de homem por
baixo. Ambos usavam capacete, arrodiado de penas, talvez modificaçà£o do cocar. As
filas de 12 pares ao se encontrarem dobravam na extremidade uma da outra e
trocavam de lugar.
Meu papagaio amarelo
Que come na chã da serra,
Batam palmas e digam viva,
O cabôco tá na terra.
Meu cavalo, peito e anca,
Da cabôca se montá
Daqui lá pra Bahia,
Pra cabôca debochá.
Boi brabo,
Boi manso,
Rio cheio
É que faz remanso."
José de Figueiredo Filho. O Folclore no Cariri. Fortaleza. Imprensa
Universitária do Ceará. 1960. Pp. 63-64
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