sábado, 23 de março de 2013

CENTRO EDTUDOS AMERÍNDIOS ULTMAS PARTES

 
 
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ligados ao “desenvolvimento e progresso” de áreas ocupadas por populações indígenas etradicionais, em todo o Brasil.Para alcançar seus objetivos estratégicos, Edward Luz estabelece alianças táticas comdiversos setores economicamente poderosos, como mineradoras, agronegócio e meiosde comunicação de grande porte, como a
Revista Veja
(Ed. Abril).Nos últimos anos, o missionário antropólogo tem percorrido, em uma espécie de cruzada,diversas regiões da Amazônia, do Nordeste e do Centroeste do Brasil, habitadas por populações tradicionais caracterizadas por um longo histórico de relações com o “mundodos brancos”. Nestes contextos, sua missão é provar a inexistência de índios, posto queos “índios de verdade” seriam apenas os “isolados pagãos”, que ele se esforça, à todocusto, em “evangelizar e civilizar”.Na reportagem, o jornalista também descreve que, além do contrato com a AssociaçãoComunitária dos Trabalhadores Rurais do Aruã e Maró (A
CUTARM
) – que reúne“caboclos” que habitam as margens destes formadores do rio Arapiuns – Edward Luzmantém estreitas relações com as empresas madeireiras que atuam, ou pretendematuar, nas áreas de interflúvio destes rios. Atualmente, ele é responsável, entre outras, pela contestação do processo dedemarcação da Terra Indígena Maró – que abrange parte desta vasta zona hídrica –;aprovado pela F
UNAI
em 2011 a partir das demandas das famílias e aldeias que seidentificam Arapium e Borari, que reivindicam, entre outras, a retirada das empresasmadeireiras de suas áreas de ocupação tradicional.

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