sexta-feira, 4 de novembro de 2011

[temince] Ata da reunião da Rede Cearense de Museus Comunitários realizada no dia 21/10/11. [1 Anexo]‏

ATA DA REUNIÃO PARA ARTICULAÇÃO DA REDE CEARENSE DE MUSEUS
COMUNITÁRIOS
Movimentos sociais, representantes de museus e comunidades atenderam à convocatória lançada no dia 11
de outubro, e se reuniram no dia 21 de outubro de 2011, no auditório do Museu do Ceará, em Fortaleza,
para discutirem a criação da Rede Cearense de Museus Comunitários. Foram mais de quarenta pessoas,
representando cerca de trinta entidades e comunidades, entre indígenas, assentados, pescadores,
profissionais e ambientalistas. Discutimos as diversificadas e ricas experiências na criação, gestão e dos
desafios do exercício museológico sócio-comunitário. O encontro iniciou-se pouco depois de 14hs, com a
seguinte pauta: 1. Apresentação dos presentes, com relato de experiências com a museologia social; 2.
Apresentação da proposta de criação da Rede Cearense de Museus Comunitários; 3. Debate sobre a
proposta; 4. Apresentação e discussão sobre os editais do Ibram, com ênfase no Prêmio Pontos de
Memória; 5. Encaminhamentos.
Iniciaram as atividades com as
apresentações dos presentes, seguida
da apresentação proposta de criação
da Rede Cearense de Museus
Comunitários, pelos integrantes do
Projeto Historiando (Alexandre
Gomes e João Paulo Vieira). O
debate ocorreu posteriormente, com
ampla participação dos presentes:
indivíduos de várias regiões do
estado do Ceará (Cariri, Litoral
Leste e Oeste, Acaraú, serra de
Baturité, metropolitana, sertãocentral e dos Inhamuns),
pertencentes a grupos sociais e étnicos distintos. Dentre as várias questões debatidas, ressaltamos a
discussão sobre os desafios e importância de articulação e comunicação entre os integrantes da Rede, em
torno do qual se relacionaram vários outros assuntos. É importante salientar que grande parte das
comunidades e indivíduos envolvidos nesta reunião, já possuem ampla experiência de mobilização
comunitária, dentro dos quais a criação de museus e de processos de musealização surgiram, de algum
modo, articulados com a organização local.
Entre os demais assuntos discutidos, destacamos: políticas públicas, editais, comissão de organização,
comissões regionais, com caráter descentralizado e auto-organizado; a necessidade de criar canais de
comunicação, tanto impressos quanto digitais; a necessidade de escolher um representante da Rede para
participar da II Jornada de Formação em Museologia Comunitária (30/10 e 03 / 11, em Santa Maria – RS),
para a qual a plenária propôs o nome de João Paulo (Projeto Historiando); necessidade de troca de
experiências, para que o grupo construa um sentimento de pertencimento coletivo, para que se conheçam
mais; necessidade de discutir as categorias de museus participantes (museus indígenas, ecomuseus, museus
comunitários, processos de musealização e museus de território); os acervos arqueológicos sob a guarda
(Reunião de articulação da Rede Cearense de Museus Comunitários, 21/10/11)

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