quarta-feira, 3 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO INDIGENA

Escrevo só pra informar que a Rita Potyguara já está por dentro dessa discussão. Estou finalizando hoje uma manifestação qualificada em nome da Organização dos Professores Indígenas do Ceará - OPRINCE, que deve ser enviada ao Ministério público Federal sobre esse caso específico tocado pelo Elenilson.

Weibe Tapeba




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De: Amit Amit
Para: temince@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Junho de 2011 12:05:41
Assunto: Re: [temince] educação indígena


Elenilson,
desculpa a demora de responder à sua mensagem do dia 21, sobre a situação da Escola Indigena. Fiquei feliz
com a sua reação diante de tantas dificuldades e insatisfação de sua parte com o programa da educação entre
vocês, povos indigenas.
Vi a resposta do Weibe - a única reação que vi e foi bom que ele deu atenção ao seu protesto. Infelizmente são
poucos demais os que reagem diante da problematica da educação, da saúde, da terra e por aí vai. Continue
firme no questionamento, é importante e necessário.
E olhe que neste ano tem uma pequena mudança que vai contribuir de alguma forma para uma mudança real.
Refiro-me à indicação da professora Noehmi para o Departamento de Diversidade e Exclusão na SEDUC. Acho
que é este o nome do Departamento onde ela está atuando. E a gente sabe o valor do trabalho dela no início
do Programa de Educação Escolar Indigena no Ceará, pelo menos na coordenação do Curso de Magistério
Indigena que funcionou muito bem e foi um marco importante para os professores desse tempo.
Vocês contam também na SEDUC com a presença da Rita Potyguara, membro do Conselho Nacional de Educação.
Por que não acionar a Rita sobre essas questões ? Ela precisa ser animada a influir no processo da Educação
aqui no Ceará. Tem muita chance de levantar a questão, mas precisa também ser contatada, animada, exigida.
Não acha ?
Um problema grande é a insuficiência do apoio financeiro para a Escola, as atividades da Educação Indigena. A
Rita me procurou e me pediu a indicação de um nome para coordenação da Educação lá na SEDUC. Era uma
providência a pedido da Noehmi. E eu indiquei o João Paulo, historiador. Ele foi lá, conversou, escutou as
propostas. Deu sujestões, até um programa para a Eduação Escoilar Indigena. Mas o pagamento era muito
pequeno - R$1.200,00 por mês. Com exigência de tempo integral por conta das viagens junto às Escolas. Mesmo
com a diária, não dava para o João Paulo. Ele é casado e tem uma filhinha. Paga aluguel etc. Foi pena. Por
isso é necessário uma luta, uma reivindicação de vocês para a SEDUC dispor de condições e pagar bem ao seu
pessoal na realização das atividades. Se não tem dinheiro, quem assume é o menos capaz. Não é verdade ?
Isso sem falar no pagamento de vocês, professores. Até quando ?

Um grande abraço, Maria Amelia

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