terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PARA UMA SEMANA CHEIA DE PAZ...

“Jesus, filho de Davi, 
tem misericórdia de mim.” 
Lc 18.38
Temos nos tornado seres autônomos. O desenvolvimento da ciência e tecnologia tem nos oferecido toda a sorte de equipamentos para que vivamos confortavelmente. Quase não precisamos mais da ajuda de outras pessoas. Basta termos uma boa máquina em nossas mãos, seja um Ipad ou um celular de última geração. Sendo assim, muitos cristãos não têm sentido tanta necessidade de clamar pela ajuda do Senhor. Parece que isso às vezes fica fora de cogitação. Afinal, vivemos com tantos recursos à nossa volta. Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou: -Qual o peso deste copo d'água?
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse: - O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado.
Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu terei cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância.
E ele continuou: - E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la.
Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga.
Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranqüilidade.
Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra logo após a chuva: depois de uma tempestade as plantas surgem, o verde se espalha bem mais forte e bonito. Sempre é tempo de recomeçar, pois em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos ou realizar os antigos. Renovar nosso compromisso com a vida é renascer para alcançar a felicidade. O que nos faltou pode ser conquistado, o que nos feriu pode ser sarado. Então, é bom observar mais, escutar mais, fazer mais e, em alguns momentos falar menos.
Insistir, mesmo quando todos dizem ser uma tarefa impossível, pois o impossível está em quem busca alçar vôos mais altos sem a segurança de pousar.

Relatório da XVII Assembléia dos Povos Indígenas do Ceará.

Relatório da XVII Assembléia dos Povos Indígenas do Ceará.

[Anexos de Ricardo Weibe Nascimento Costa incluídos abaixo]
Pessoal,

Segue em anexo a versão final do relatório da XVII Assembléia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará, realizada de 19 a 23 na Aldeia Gameleira do Povo Tapuya-Kariri no município de São Benedito.

As cartas e moções aprovadas na assembléia estaram sendo enviadas diretamente as instâncias indicadas.

Por favor divulgar junto aos seus contatos ligado a causa, lista de interlocução na internete e redes sociais, sobre os resultados importantes alcançados nessa assembléia.

Att,

Weibe Tapeba

Povo Tapeba participa de campanha em prol de mangues do CE‏

http://www.portaldomar.org.br/blog/portaldomar-blog/categoria/destaque-2/lancada-campanha-em-prol-de-mangues-do-ce
La nçada campanha em prol de mangues do CE
Categorias
Destaque
Discutindo Direitos
Notícias
TV Povos do Mar
Opinião

9 de fevereiro de 2012
Lançada campanha em prol de mangues do CE
Compartilhar
Em 09/12/2012,
Por Luana Lima, Diário do Nordeste,
Ação alerta para os riscos que o novo Código Florestal pode trazer para o futuro desses ecossistemas

Povo Tapeba no ato em favor dos manguezais. Foto: Camila Garcia
Com a proximidade da votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, prevista para ocorrer no dia 6 de março, uma série de mobilizações estão ocorrendo em todo País em prol dos mangues. No Ceará, foi lançada ontem, no Cuca Che Guevara, na Barra do Ceará, a campanha "Mangue Faz a Diferença", que tem coordenação nacional da Fundação SOS Mata Atlântica e local da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis). Depois das discussões no Congresso Nacional, a nova legislação ambiental segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O ato, que visa mobilizar moradores e turistas sobre a importância dos manguezais, alerta para os riscos que as mudanças no Código Florestal trazem para o futuro desses ecossistemas. Após apresentações culturais dos índios Tapebas, do grupo "Tambores do Manguezal" e da fala de artistas e ambientalistas, duas embarcações seguiram para a outra margem do Rio Ceará, onde foi realizado um mutirão de limpeza do ecossistema e plantio de 40 mudas de mangue.
Quem será diretamente afetado com as mudanças é a tribo Tapeba, na Caucaia. Formada por cerca de 7 mil índios, eles sobrevivem da agricultura, caça e pesca. Raimunda Cruz, 67, representante da tribo, se queixa que o mangue, que é uma das riquezas do Ceará, não é valorizado. Ela denuncia que o Rio Ceará está poluído e que as pessoas tiram areia e degradam o manguezal. Por conta disso, o marisco está acabando.
"Muita gente sobrevive da pesca, mas o rio está tão poluído que não cresce mais. Esse povo que tem saber deveria arranjar outra forma de fazer tijolo que não precise de madeira do mangue para queimar", frisa a representante dos Tapebas.
Cláudio Silva, advogado da Rede Nacional dos Advogados Populares, afirma que o novo Código Florestal possui duas graves implicações ao meio ambiente: consolida as Áreas de Preservação Permanentes (APP´s) e as reservas legais por ocupações realizadas até o dia 22 de julho de 2008, além de aceitar a expansão de atividades como a carcinicultura. "Permite as áreas ocupadas permaneçam e não sejam punidas criminalmente e também a expansão dessas mesmas atividades sobre áreas que hoje são protegidas", explica.
O Código Florestal, criado em 1965, define como Área de Preservação Permanente (APP) faixas ao longo de rios que variam de acordo com a largura dos cursos d´água. Para rios com até 10 metros de largura, ele é de 30 metros a partir de seu nível mais alto, isto é, de suas margens nas épocas de cheias, chegando a 500 metros de cada lado para os rios com largura superior a 600 metros. Com o novo Código Florestal reduziria para 15 metros a área de proteção nos rios com menos de cinco metros de largura, o que, segundo o ambientalista João Saraiva, corresponde a 80% dos rios do Brasil.


Impactos
A principal consequência que isso pode gerar nas regiões urbanas são as inundações, o que já ocorre em muitas capitais brasileiras, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Outro grave prejuízo é o sequestro de carbono. Saraiva explica que o mangue é considerado floresta e, por esse motivo, possui grande potencial de sequestro de CO². "Se você desmata o mangue, gera problemas de conforto térmico", ressalta. No caso de Fortaleza, o ambientalista lembra que a ventilação da cidade não entra pelas praias e, sim, pelo Rio Cocó. O ambientalista chama atenção ainda que 80% das espécies marinhas vem dos manguezais.
Uma nova mobilização será realizada neste sábado, às 16h, com a "Travessia de Natação em Águas Abertas e de Stand Up Paddle", na Avenida Beira-Mar. A largada será em frente às quadras de vôlei de praia. Os "Tambores do Manguezal", convidados e adolescentes do Projeto da Brigada da Natureza farão uma caminhada pelo calçadão.


Mudança
15 metros seria a área de proteção dos rios com menos de cinco metros de largura, de acordo com o novo Código Florestal. Hoje, esta área é de 30 metros


OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Resoluções potencializam degradações
O novo Código Florestal possui uma série de resoluções que potencializam a degradação do sistema manguezal, prevê a ocupação em 35% do manguezal no Nordeste brasileiro. Isso pode ampliar na Amazônia, ocupando 10%, o que significa que mais de 450 mil hectares de manguezais podem ser degradados, destruídos, fragmentados para dar lugar, por exemplo, a uma atividade de carcinicultura, que é extremamente nociva a esse ecossistema. Por conta da ocupação dessas áreas de manguezal, vai se realizar uma série de danos relacionada à diminuição e extinção de funções e serviços ambientais nesse ecossistema.
O manguezal é a base da produtividade dos nosso mares, controla as enchentes e as inundações, amortece as consequências previstas pelo aquecimento global, no sentido de proteger a costa contra a erosão costeira e também captura de dióxido de carbono. Todas essas funções ambientais são extremamente necessárias, eficazes no sentido de dar resposta à sociedade e estão em risco com esse novo Código Florestal.
Jeovah Meireles
Prof. do Departamento de Geografia da UFC



--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Fórum Cearense do Meio Ambiente - FORCEMA" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para forcema@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para forcema+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/forcema?hl=pt-BR.
--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Fórum Cearense do Meio Ambiente - FORCEMA" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para forcema@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para forcema+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/forcema?hl=pt-BR.
Lançada campanha em prol de mangues do CE
09.02.2012



O ato visa conscientizar sobre a importância dos manguezais
ALEX COSTA
Ação alerta para os riscos que o novo Código Florestal pode trazer para o futuro desses ecossistemas


Com a proximidade da votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, prevista para ocorrer no dia 6 de março, uma série de mobilizações estão ocorrendo em todo País em prol dos mangues. No Ceará, foi lançada ontem, no Cuca Che Guevara, na Barra do Ceará, a campanha "Mangue Faz a Diferença", que tem coordenação nacional da Fundação SOS Mata Atlântica e local da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis). Depois das discussões no Congresso Nacional, a nova legislação ambiental segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

O ato, que visa mobilizar moradores e turistas sobre a importância dos manguezais, alerta para os riscos que as mudanças no Código Florestal trazem para o futuro desses ecossistemas. Após apresentações culturais dos índios Tapebas, do grupo "Tambores do Manguezal" e da fala de artistas e ambientalistas, duas embarcações seguiram para a outra margem do Rio Ceará, onde foi realizado um mutirão de limpeza do ecossistema e plantio de 40 mudas de mangue.

Quem será diretamente afetado com as mudanças é a tribo Tapeba, na Caucaia. Formada por cerca de 7 mil índios, eles sobrevivem da agricultura, caça e pesca. Raimunda Cruz, 67, representante da tribo, se queixa que o mangue, que é uma das riquezas do Ceará, não é valorizado. Ela denuncia que o Rio Ceará está poluído e que as pessoas tiram areia e degradam o manguezal. Por conta disso, o marisco está acabando.

"Muita gente sobrevive da pesca, mas o rio está tão poluído que não cresce mais. Esse povo que tem saber deveria arranjar outra forma de fazer tijolo que não precise de madeira do mangue para queimar", frisa a representante dos Tapebas.

Cláudio Silva, advogado da Rede Nacional dos Advogados Populares, afirma que o novo Código Florestal possui duas graves implicações ao meio ambiente: consolida as Áreas de Preservação Permanentes (APP´s) e as reservas legais por ocupações realizadas até o dia 22 de julho de 2008, além de aceitar a expansão de atividades como a carcinicultura. "Permite as áreas ocupadas permaneçam e não sejam punidas criminalmente e também a expansão dessas mesmas atividades sobre áreas que hoje são protegidas", explica.

O Código Florestal, criado em 1965, define como Área de Preservação Permanente (APP) faixas ao longo de rios que variam de acordo com a largura dos cursos d´água. Para rios com até 10 metros de largura, ele é de 30 metros a partir de seu nível mais alto, isto é, de suas margens nas épocas de cheias, chegando a 500 metros de cada lado para os rios com largura superior a 600 metros. Com o novo Código Florestal reduziria para 15 metros a área de proteção nos rios com menos de cinco metros de largura, o que, segundo o ambientalista João Saraiva, corresponde a 80% dos rios do Brasil.

Impactos

A principal consequência que isso pode gerar nas regiões urbanas são as inundações, o que já ocorre em muitas capitais brasileiras, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Outro grave prejuízo é o sequestro de carbono. Saraiva explica que o mangue é considerado floresta e, por esse motivo, possui grande potencial de sequestro de CO². "Se você desmata o mangue, gera problemas de conforto térmico", ressalta. No caso de Fortaleza, o ambientalista lembra que a ventilação da cidade não entra pelas praias e, sim, pelo Rio Cocó. O ambientalista chama atenção ainda que 80% das espécies marinhas vem dos manguezais.

Uma nova mobilização será realizada neste sábado, às 16h, com a "Travessia de Natação em Águas Abertas e de Stand Up Paddle", na Avenida Beira-Mar. A largada será em frente às quadras de vôlei de praia. Os "Tambores do Manguezal", convidados e adolescentes do Projeto da Brigada da Natureza farão uma caminhada pelo calçadão.

Mudança

15 metros seria a área de proteção dos rios com menos de cinco metros de largura, de acordo com o novo Código Florestal. Hoje, esta área é de 30 metros

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Resoluções potencializam degradações

O novo Código Florestal possui uma série de resoluções que potencializam a degradação do sistema manguezal, prevê a ocupação em 35% do manguezal no Nordeste brasileiro. Isso pode ampliar na Amazônia, ocupando 10%, o que significa que mais de 450 mil hectares de manguezais podem ser degradados, destruídos, fragmentados para dar lugar, por exemplo, a uma atividade de carcinicultura, que é extremamente nociva a esse ecossistema. Por conta da ocupação dessas áreas de manguezal, vai se realizar uma série de danos relacionada à diminuição e extinção de funções e serviços ambientais nesse ecossistema.

O manguezal é a base da produtividade dos nosso mares, controla as enchentes e as inundações, amortece as consequências previstas pelo aquecimento global, no sentido de proteger a costa contra a erosão costeira e também captura de dióxido de carbono. Todas essas funções ambientais são extremamente necessárias, eficazes no sentido de dar resposta à sociedade e estão em risco com esse novo Código Florestal.

Jeovah Meireles
Prof. do Departamento de Geografia da UFC

LUANA LIMA
REPÓRTER
Video de 2008 com depoimento de Fabiana Tremembé sobre o conflito com o grupo Nova Atlantida em São José e Buriti
Fala da índia Tremembé Fabiana de Castro em réplica a visita do governador do estado do Ceará, Cid Gomes (PSB/CE), à São José e Buriti em 17/julho/2008. Na ocasião, o governador veio com uma comitiva composta pelos deputados Gorete Pereira (PR/CE), Albano Franco (PSDB/SE) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE), além do embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, e os espanhóis do grupo empresarial Inmobiliario - que afirmam ter assumido o negócio do complexo turístico Cidade Nova Atlântida. O empreendimento pretende expulsar os índios Tremembé das terras de São José e Buriti para construir 13 hotéis cinco estrelas, 14 resorts, 6 condomínios residenciais e 3 campos de golfe - numa área contínua de 12 quilômetros de praia e 3,1 mil hectares (o equivalente a 167 estádios do Maracanã).
pPovo Tremembé, Zona Costeira, Território, Missão Tremembé, São José e Buriti, Terra Indígena, Itapipoca.

Carta do GT Combate ao Racismo Ambiental da RBJA em apoio ao Povo Kaiowá-Guarani da Terra Indígena Laranjeira Nhanderu, Mato Grosso do Sul

As organizações e pessoas que compõem o GT Combate ao Racismo Ambiental da Rede Brasileira de Justiça Ambiental nos manifestamos frente à sociedade brasileira e nos dirigimos diretamente às autoridades, nacionais e internacionais, para que, no cumprimento das Constituição e dos acordos internacionais assinados pelo Brasil, não mais se permita que o povo indígena Kaiowá-Guarani continue a ter seus direitos à existência material, física, cultural e simbólica violados pelos interesses de empresários e fazendeiros que, em nome da apropriação privada da terra e do território, reinventam e aplicam as velhas violências que historicamente marcam a vida dos povos originários no País.
Não é novidade para grande parte da sociedade o fato de que os povos indígenas têm sido, ao longo da história do Brasil e da América Latina, considerados e tratados como seres inferiores, exóticos e selvagens. Postura social que, aliada e vinculada aos interesses do mercado, tem logrado um constante processo de massacres e extorsões não só dos indígenas, como das comunidades tradicionais e negras, para que o projeto de expansão e dominação econômica, política e cultural racista e patriarcalista seja consolidado.

É nesse contexto, e considerando a atualidade dessas violências, que nos reunimos e nos organizamos numa luta cotidiana contra as injustiças sociais e ambientais e contra o racismo e o etnocentrismo que, incrustados na nossa sociedade, estruturam as instituições e as relações sociais. Entendemos que as desigualdades étnicas e raciais são fatos na vida cotidiana e rebatem nos processos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais, gerando, aprofundando e reinventando diferentes formas de opressões e desigualdades que resultam em mortes, dores e sofrimentos para as populações indígenas e negras.

Por isso, temos todos os motivos para nos solidarizar e apoiar a luta do Povo Kaiowá-Guarani da Terra Indígena Laranjeira Nhanderu. Por isso apoiamos e participamos da criação do Comitê Nacional de Defesa dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul (CONDEPI) e nos aliamos a todos os militantes e organizações que apoiam a luta indígena. Por isso, também, reconhecemos e elogiamos a coragem e a luta de integrantes da Defensoria e do Ministério Públicos, da OAB/MS e da FUNAI para que essa comunidade seja justiçada nos seus direitos e necessidades humanas.

No entanto, gostaríamos de propor à sociedade e às autoridades que, ao se debruçarem sobre essa questão, realizassem o que poderíamos chamar um rápido exercício de gentileza e respeito: imaginemos que por diversas vezes nossas famílias e pessoas de nossa convivência, nossos “parentes”, com quem partilhamos afetos, alegrias, festas e tristezas, tenham sido expulsas de nossos espaços. Imaginemos que isso tenha ocorrido por meio de uma violência que não se encerra na dimensão física imediata, mas inclui a violação de terem sido jogados no espaço dos sem lugar, sem coisas, sem casa, sem rede, sem cadeira, sem panela, sem lençóis, sem comida, sem tudo.

Imaginemos todos os nossos pertences sendo queimados. Imaginemos que 60% dessas pessoas sejam crianças, e que frequentemente as vejamos mortas sob as rodas dos caminhões que passam na beira da rodovia federal onde estamos sendo obrigados a viver sob lonas e em situação insalubre. Imaginemos nossos escritórios queimados, como se queimam os roçados indígenas; nossos animais de estimação e de criação mortos na nossa frente. Imaginemos nossas famílias, os idosos e as crianças sem cuidados médicos, porque aqueles que nos roubaram não permitem o acesso a eles. Imaginemos que, tendo as nossas casas e objetos destruídos, nossas vidas e as de nossos vizinhos ameaçadas, ainda somos obrigados a ver nossos dominadores e seus jagunços passarem à frente da nossa desgraça, a cada dia, a nos dizerem que nosso destino é a morte. E que mesmo desse espaço à beira da estrada ainda nos queiram expulsar.

Imaginemos o quanto isso abalaria nossa estrutura psicológica, nossos medos aflorados, nossas dores expostas dentro de nós e nesse território do nada. Imaginemos nossos adolescentes sucumbindo ao desespero da falta de saída e se suicidando aos dez, doze anos de idade…

Agora, pensemos que muitas pessoas sabem disso. Que diversas autoridades, que deveriam ser responsáveis pelo bem estar de todos e todas, têm conhecimento e até eventualmente testemunham isso. Será que não nos revoltaríamos? Não nos perguntaríamos por que meu povo não está sendo considerado, por que estamos nessa situação, o que fizemos para merecer tanta humilhação e desprezo? Quem não reagiria, nessa condição? Quem não iria querer lutar por sua vida e suas coisas, mesmo contado só com aquilo que lhe resta, que são a força e a sabedoria de se organizar e ocupar para fazer valer, na retomada de quem sabe que, se nada fizer, nada terá.

Como sabemos, essa não é uma história fantástica. Lamentavelmente, ela é real e cotidiana, quer na vida desse Povo, quer na de inúmeros outros indígenas e quilombolas do Brasil. Observe-se que os Kaiowá-Guarani sequer reivindicam todo o território ao qual de fato teriam direito. Nas atuais circunstâncias, lutam apenas pelo acesso à Reserva Ecológica obrigatória existente em meio à imensidão da soja tóxica plantada nas terras que lhes foram roubadas. Mas mesmo isso lhes está sendo negado.

Para o GT Combate ao Racismo Ambiental, a situação dos Guarani-Kaiowá é um reflexo de uma racionalidade criminosa que acomete uma sociedade eticamente doente. E não só: que faz também adoecer, com sofrimentos que são considerados e tratados com pesos e medidas diferentes e desiguais, dependendo da cor, da etnia, da raça, da classe e do gênero.

Na visão hegemônica, sofrimento de índio não comove, ou só comove aos demasiado românticos. Justiça para índio é atraso. Povo indígena com direito é entrave ao desenvolvimento. Maternidade indígena é animal. Infância indígena é ameaça ao futuro desenvolvido. Idosos indígenas são estorvos de ninguém. Território indígena é terra a ser saqueada. Cultura indígena é folclore insignificante e passageiro. Simbologias, tradições e crenças indígenas são a infância do mundo; a ausência de deus.

Não é à toa que, mesmo com os avanços conquistados pelas lutas sociais no reconhecimento das perdas e usurpações que atingiram e atingem os povos originários, as leis nacionais e internacionais deles consequentes ainda não garantam aos indígenas a justiça e o direito à existência e à vida digna.

Para nós – e isso deveria ser uma questão óbvia para a sociedade e as autoridades brasileiras -, é significativo que todos os esforços da comunidade, da sociedade civil organizada, do Ministério e da Defensoria Públicos e da própria FUNAI não tenham sido suficientes para que o sofrimento pelo qual vem passando o povo Kaiowá-Guarani seja considerado e tratado a partir daquilo que seria humanamente óbvio: o direito ao território, o exercício do respeito e a garantia de condições de vida dignas.

Ao contrário disso, em nome dos interesses de ruralistas, pecuaristas e monocultores, as necessidades e os direitos da comunidade indígena são transformados em questão técnica e burocrática, situada no campo de códigos institucionais que não fazem parte da experiência dos povos a não ser em termos de opressão e subordinação. O território que antes acolhia agora é mera terra onde só se pode viver na medida em que se atende aos interesses, linguagens e determinações do outro, dos superiores e donos legítimos do poder.

Entendemos que, desde a era colonial (se é que ela de fato terminou), os povos indígenas foram vitimados pela violência dos diferentes colonizadores, na sua ânsia de acumulação. Essa herança histórica hoje se corporifica numa sociedade burguesa e numa falsa democracia branca, forjadas por ideais e interesses capitalistas que se refletem em múltiplas formas de genocídio, com o aval ou mediante a omissão das instituições e dos poderes públicos. Podres poderes, nos quais povos indígenas não têm representação, não são devida e efetivamente reconhecidos como sujeitos políticos, sequer são tratados como pessoas – com valores, crenças, tradições, trabalho e todas as dimensões que marcam a existência dos seres humanos e das sociedades.

Nessa sociedade perversa e criminosa, as instituições e autoridades têm sido, em sua imensa maioria, incapazes de decidir e de aplicar com justeza aquilo que é básico e sequer necessita de maior uso da inteligência ou sentimentalismo, mas apenas da obviedade da dignidade humana. Uma obviedade no entanto constrangida pelas impossibilidades, protelações e empecilhos colocados em cena: uma cena burocratizada e judicializada para que aquilo que é racionalmente básico não seja reconhecido e até exigido pela nossa inteligência.

Para nós, o caso do povo Guarani-Kaiowá e de muitos outros povos indígenas não é apenas questão de institucionalidade, de debate e de trabalho técnico. Trata-se do que deveria ser a obviedade da justiça humana, impedida de existir pelas institucionalidades dominadas, patriarcalistas, racistas e entregues aos interesses do capital e da propriedade privada, cujos agentes e representantes sequer precisam ter escrúpulos, disfarçar ou negar seus interesses, sua injustiça, sua irracionalidade e sua violência. Seus excessos são justificados na medida em que portam o progresso; seus interesses devem ser os interesses de todos e todas; suas violências são apenas inerentes à sua “humanidade” dedicada ao desenvolvimento, mola mestra de nossa vergonhosa sociedade hierarquizada, higienista, assassina e omissa às suas próprias inconsequências, eticamente incapaz de avaliar os efeitos de suas injustiças.

Ontem, 7 de fevereiro, foi o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, instituído em memória do assassinato do índio Guarani Sepé Tiaraju, herói da resistência da “República Guarani”. O número da Lei é 11.696, e ela foi assinada pelo Presidente da República em 12 de junho de 2008, há quase quatro anos. Devemos considerá-la um deboche limitado à História? Que nome se pode dar a uma lei que homenageia exatamente a luta de um povo que se está permitindo seja exterminado?

Nós, que combatemos o racismo ambiental e todas as injustiças que têm se agravado sobre os povos e comunidades tradicionais, não podemos silenciar: indignar-se é preciso, denunciar é essencial e agir é condição para transformar! Por isso, enquanto a justiça e os direitos não prevalecerem, sejamos todos e todas Kaiowá-Guarani!



Componentes do GT Combate ao Racismo Ambiental

Entidades:

01. AATR – Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia – Salvador – BA

02. Amigos da Terra Brasil – Porto Alegre – RS

03. ANAÍ – Salvador – BA

04. Associação Aritaguá – Ilhéus – BA

05. Associação de Moradores de Porto das Caixas – Itaboraí – RJ

06. Associação Socioambiental Verdemar – Cachoeira – BA

07. CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva) – Belo Horizonte – MG

08. Central Única das Favelas (CUFA-CEARÁ) – Fortaleza – CE

09. Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA) – Belém – PA

10. Coordenação Nacional de Juventude Negra – Recife – PE

11. CEPEDES (Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia) – Eunápolis – BA

12. CPP (Conselho Pastoral dos Pescadores) Nacional

13. CPP BA – Salvador – BA

14. CPP CE – Fortaleza – CE

15. CPP Nordeste – Recife (PE, AL, SE, PB, RN)

16. CPP Norte (Paz e Bem) – Belém – PA

17. CPP Juazeiro – BA

18. CRIOLA – Rio de Janeiro – RJ

19. EKOS – Instituto para a Justiça e a Equidade – São Luís – MA

20. FAOR – Fórum da Amazônia Oriental – Belém – PA

21. Fase Amazônia – Belém – PA

22. Fase Nacional (Núcleo Brasil Sustentável) – Rio de Janeiro – RJ

23. FDA (Frente em Defesa da Amazônia) – Santarém – PA

24. FIOCRUZ – Pedro Albajar – RJ

25. Fórum Carajás – São Luís – MA

26. Fórum de Defesa da Zona Costeira do Ceará – Fortaleza – CE

27. FUNAGUAS – Terezina – PI

28. GELEDÉS – Instituto da Mulher Negra – São Paulo – SP

29. GPEA (Grupo Pesquisador em Educação Ambiental da UFMT) – Cuiabá – MT

30. Grupo de Pesquisa Historicidade do Estado e do Direito: interações sociedade e meio ambiente, da UFBA – Salvador – BA

31. GT Observatório e GT Água e Meio Ambiente do Fórum da Amazônia Oriental (FAOR) - Belém – PA

32. IARA – Rio de Janeiro – RJ

33. Ibase – Rio de Janeiro – RJ

34. INESC – Brasília – DF

35. Instituto Búzios – Salvador – BA

36. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IF Fluminense – Macaé – RJ

37. Instituto Terramar – Fortaleza – CE

38. Justiça Global – Rio de Janeiro – RJ

39. Movimento Cultura de Rua (MCR) – Fortaleza – CE

40. Movimento Inter-Religioso (MIR/Iser) – Rio de Janeiro – RJ

41. Movimento Popular de Saúde de Santo Amaro da Purificação (MOPS) – Santo Amaro da Purificação – BA

42. Movimento Wangari Maathai – Salvador – BA

43. NINJA – Núcleo de Investigações em Justiça Ambiental (Universidade Federal de São João del-Rei) – São João del-Rei – MG

44. Núcleo TRAMAS (Trabalho Meio Ambiente e Saúde para Sustentabilidade/UFC) – Fortaleza – CE

45. Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego – Macaé – RJ

46. Omolaiyè (Sociedade de Estudos Étnicos, Políticos, Sociais e Culturais) – Aracajú – SE

47. ONG.GDASI – Grupo de Defesa Ambiental e Social de Itacuruçá – Mangaratiba – RJ

48. Opção Brasil – São Paulo – SP

49. Oriashé Sociedade Brasileira de Cultura e Arte Negra – São Paulo – SP

50. Projeto Recriar – Ouro Preto – MG

51. Rede Axé Dudu – Cuiabá – MT

52. Rede Matogrossense de Educação Ambiental – Cuiabá – MT

53. RENAP Ceará – Fortaleza – CE

54. Sociedade de Melhoramentos do São Manoel – São Manoel – SP

55. Terra de Direitos – Paulo Afonso – BA

56. TOXISPHERA – Associação de Saúde Ambiental – PR



Participantes individuais:

01. Ana Almeida – Salvador – BA

02. Ana Paula Cavalcanti – Rio de Janeiro – RJ

03. Angélica Cosenza Rodrigues - Juiz de Fora – Minas

04. Carmela Morena Zigoni – Brasília – DF

05. Cecília Melo – Rio de Janeiro – RJ

06. Cíntia Beatriz Müller – Salvador – BA

07. Cláudio Silva – Rio de Janeiro – RJ

08. Daniel Fonsêca – Fortaleza – CE

09. Daniel Silvestre – Brasília – DF

10. Danilo D’Addio Chammas – São Luiz – MA

11. Diogo Rocha – Rio de Janeiro – RJ

12. Florival de José de Souza Filho – Aracajú – SE

13. Igor Vitorino – Vitória – ES

14. Janaína Tude Sevá – Rio de Janeiro – RJ

15. Josie Rabelo – Recife – PE

16. Juliana Souza – Rio de Janeiro – RJ

17. Luan Gomes dos Santos de Oliveira – Natal – RN

18. Luís Claúdio Teixeira – Belém- PA

19. Maria do Carmo Barcellos – Cacoal – RO

20. Mauricio Sebastian Berger – Córdoba, Argentina

21. Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio – São Carlos - SP

22. Pedro Rapozo – Manaus – AM

23. Raquel Giffoni Pinto – Volta Redonda – RJ

24. Ricardo Stanziola – São Paulo – SP

25. Ruben Siqueira – Salvador – BA

26. Rui Kureda – São Paulo – SP

27. Samuel Marques – Salvador – BA

28. Tania Pacheco - Rio de Janeiro – RJ

29. Telma Monteiro – Juquitiba – SP

30. Teresa Cristina Vital de Sousa – Recife – PE

31. Tereza Ribeiro – Rio de Janeiro – RJ

Os Tremembé do Córrego do João Pereira vencem mais uma batalha

Rodrigo Medeiros, advogado da Rede Nacional de Advogados/as Populares, Renap - Ce. Analisa a situação das terras indígenas Tremembé a partir da experiencia vitorisosa de resistencia do Povo que vive na região do Córrego João Pereira, no município de Itapipoca. "Os interesses do capital, que não visam o bem-estar das populações deste Estado, são muitos. Querem seduzir com falsas promessas e empregos, divisas ao erário, etc. Mas o que se vê são dispensas de impostos, empregos diminuto e/ou precários, expulsão dos povos de suas terras, criminalização de lideranças e defensores de direitos humanos, degradação do meio ambiente, etc."

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mais duas terras indígenas são identificadas e delimitadas no Ceará [5 Anexos]‏

[Anexos de Ricardo Weibe Nascimento Costa incluídos abaixo]
Pessoal seguem em anexo, cópia do resumo dos relatórios que identificam e delimitam as Terras Indígenas Tremembé de Queimadas, localizada no município de Acaraú e T.I Tremembé da Barra do Mundaú, localizada no Município de Itapipoca. A Coordenação Regional de Fortaleza, já está providenciando para que os resumos desses relatórios possam ser publicados nos próximos dias no Diário Oficial do Estado do Ceará e afixado na sede das prefeituras dos municípios a qual as terras indígenas estejam localizadas.

Mais uma vitória dos povos indígenas e seus aliados. Posteriormente a essa fase, espara-se que a FUNAI possa equacionar possíveis ações judiciais interpostas por interessados nessas áreas e publicar as suas portarias declaratórias, decreto de homologação e registro junto a SPU.

Att,

Weibe Tapeba
Assistente Técnico da CR/Fortaleza
__._,_.___
Anexo(s) de Ricardo Weibe Nascimento Costa

5 de 5 arquivo(s)

D.O.U T.I Tremembé de Itapipoca.pdf
D.O.U T.I Tremembé Itapipoca 1.pdf
D.O.U T.I Tremembé de Queimadas 1.pdf
D.O.U T.I Tremembé de Queimadas 2.pdf
D.O.U T.I Tremembé de Queimadas 3.pdf

Mais duas terras indígenas são identificadas e delimitadas no Ceará‏

Sim, Guga. Foi o nome escolhido pra T.I. dos Tremembé de São José e Buriti.

Abraços, Sérgio




Em 7 de fevereiro de 2012 14:41, José Augusto Laranjeiras Sampaio escreveu:

Weibe e demais amig@s,

Essa Terra Indígena Barra do Mundaú corresponde às comunidades de São
José e Buriti, correto?

Abraços,

Guga

6ª Edição do Curso Preparatório para Certificação Project Management Professional - PMP/CAPM.***‏

Curso Preparatório para Certificação Project Management Professional - PMP®/Certified Associate In Project Management - CAPM.

O curso será promovido pelo www.BSBr.com.br.
Divulgue para seus amigos.

OBJETIVO
•Preparar gestores de projetos para obter a Certificação PMP® ou CAPM®
do Project Management Institute - PMI®.

•Habilitar o participante para fazer um acompanhamento rigoroso de projetos usando as melhores práticas de projeto do PMBOK - Project Management Body of Knowledge.

OBS. A Siderúrgica do Pecém, vai contratar mais de 14.000 funcionários, dos quais, mais de 200 gerentes de projetos certificados. Salários variando de 5.000,00 a 25.000,00.

METODOLOGIA
•Sob uma nova metodologia, baseada em vivências, as 40 horas de treinamento serão divididas em 10 aulas e serão desenvolvidas em caráter interativo e vivencial, e utilização de material didático completo, incluindo:
•Apresentação dialogada de conceitos
•Compartilhamento de práticas e experiências dos instrutores
•Resolução individual de exercícios

DIAS DA SEMANA E HORÁRIOS
•Segundas e Quartas das 19h às 22h.
•Oferecemos estacionamento para veículos
•Oferecemos coffee break

CARGA HORÁRIA
.40 horas

PROGRAMA DO CURSO
•1ª. Aula – Apresentação inicial
-O PMI e a Certificação PMP®/CAPM®
-Quais as vantagens em se tornar um PMP®//CAPM®
-A elegibilidade;
-Plano de Estudos;
-Exame inicial;
-Fundamentos de Gerenciamento de Projetos;
--O que é um projeto?
--O ciclo de vida do projeto;
--O que é gerenciamento de projetos?
--Os benefícios do gerenciamento de projetos;
--O contexto do gerenciamento de projetos;
--O gerente de projetos;
--As partes interessadas;
--Influências organizacionais no projeto;
--Fatores ambientais aplicados ao gerenciamento de projetos;
--Seleção de projetos.

•2ª. Aula – Grupos de processos de gerenciamento de projetos
-Áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos;
-Mapeamento dos processos de gerenciamento de projetos;
-Gerenciamento da integração do projeto;
-Desenvolver o termo de abertura do projeto;
-Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto;
-Orientar e gerenciar a execução do projeto;
-Monitorar e controlar o trabalho do projeto
-Realizar o controle integrado de mudanças;
-Encerrar o projeto ou a fase.

•3ª. Aula – Gerenciamento do escopo do projeto
-Coletar os requisitos;
-Definir o escopo;
-Criar a EAP;
-Verificar o escopo;
-Controlar o escopo.

•4ª. Aula - Gerenciamento do tempo do projeto - Definir a atividade
-Estimar os recursos das atividades;
-Estimar as durações das atividades;
-Desenvolver o cronograma;
-Controlar o cronograma;
-Exercícios sobre diagrama de rede.

•5ª. Aula - Gerenciamento dos custos do projeto
-Estimar os custos das atividades;
-Determinar o orçamento;
-Controlar os custos;
-Exercícios sobre análise do valor agregado;
-Gerenciamento da qualidade do projeto;
-Planejar a qualidade;
-Realizar a garantia da qualidade;
-Realizar o controle da qualidade.

•6ª. Aula - Gerenciamento dos recursos humanos do projeto
-Desenvolver o plano de recursos humanos;
-Mobilizar a equipe do projeto;
-Desenvolver a equipe do projeto;
-Gerenciar a equipe do projeto;
-Gerenciamento das comunicações do projeto;
-Identificar as partes interessadas;
-Planejar as comunicações;
-Distribuir informações;
-Gerenciar as expectativas das partes interessadas;
-Reportar o desempenho.

•7ª. Aula - Gerenciamento de riscos do projeto
-Planejar o gerenciamento de riscos;
-Identificar os riscos;
-Realizar a análise qualitativa de riscos;
-Realizar a análise quantitativa de riscos;
-Planejar respostas aos riscos;
-Monitorar e controlar os riscos.

•8ª. Aula - Gerenciamento das aquisições do projeto
-Planejar as aquisições;
-Conduzir as aquisições;
-Administrar as aquisições;
-Encerrar as aquisições.

•9ª. Aula – Ética e Responsabilidade Profissional
-Revisão geral;
-Exercícios.

•10. Aula - Instruções para o exame
-Simulado com 100 questões;
-Avaliação final.

INVESTIMENTO:
Matrícula de R$293,16 + 3 parcelas 293,16, ou
Matrícula de R$175,89 + 6 parcelas 175,89 OU
Em até 12 vezes no PagSeguro
Desconto de 5% para pagamento a vista
COORDENADOR
Prof. Dr. José BEZERRA da Silva Filho, Doutor em Engenharia pela UFCG e University of Maryland at College Park (EUA). Foi o coordenador fundador do Mestrado em Informática Aplicada da Unifor. Já coordenou 12 cursos de especialização em Gerência de Projetos PMBOK. Trabalha há mais de três décadas no Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

OBS.: As aulas serão realizadas na Rua Nunes Valente, 919- ALDEOTA - FORTALEZA - CE.
Estacionamento no local.

INFORMAÇÕES:
INSTITUTO CAPACITAÇÃO BUSINESS SCHOOL BRASIL


Prof. Dr. José Bezerra - Presidente
Tel: (85) 3032-7104
Celular OI: (85) 8853-9000
Celular TIM: (85) 9731-6394
www.bsbr.com.br
institutocapacitacaobsbr@bsbr.com.br

Endereço:
Av. Desembargador Moreira, nº 1701, Sala 802, Edifício Ricardo Studart. ALDEOTA-Fortaleza – Ceará

III MOSTRA PAJÉ de FILMES INDÍGENAS 2012‏

Favor divulgar!
III MOSTRA PAJÉ de FILMES INDÍGENAS 2012

Pajé Filmes: O objetivo é dar continuidade à exibição de filmes indígenas, sejam aqueles de diretores indígenas, sejam aqueles cujos diretores não são indígenas em sentido restrito, mas que, de alguma maneira tenham usado suas lentes para retratar a realidade desses povos.
Confira entrevista e mais informações da III MOSTRA PAJÉ de FILMES INDÍGENAS 2012:

www.cinemaartes.blogspot.com
--
Acesse : www.cinemaartes.blogspot.com

Facebook e email: cinemaeartes@gmail.com